quarta-feira, 27 de junho de 2012

PARA NÃO ADOECER!






Se não quiser adoecer - "fale de seus sentimentos". Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo, a repressão dos sentimentos, a mágoa, a tristeza, a decepção degenera até em câncer. Então, vamos confidenciar desabafar, partilhar nossa intimidade, nossos desejos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra é um poderoso remédio e poderosa terapia. Se não quiser adoecer - "tome decisão”. A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir, é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele. Se não quiser adoecer - "busque soluções". Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Se não quiser adoecer - "não viva sempre triste". O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem a vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. Se não quiser adoecer - "não viva de aparências". Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de estar bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc. Está acumulando toneladas de peso... Uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Se não quiser adoecer - "aceite-se". A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.

Texto de Dráuzio Varella

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O REFLEXO DO USO DE PSICOTRÓPICO!







O REFLEXO DO USO DE PSICOTRÓPICO

Os aspectos relativos à saúde mental têm sido pauta de grandes discussões e mudanças nas formas de assistir o conjunto da população acometida por distúrbios de natureza psíquica. Atualmente, diversas modalidades de intervenção têm sido implantadas reforçando os pressupostos da Reforma Psiquiátrica e estando em consonância com a Lei Federal nº 10.216/2001(BRASIL, 2002).
         As novas formas de intervir em saúde mental não descartam a necessidade do uso de medicação, desde que haja uma clara indicação para tal. Este recurso tem se mostrado terapêutico, eficaz e necessário em algumas situações. A utilização de medicamentos psicotrópicos (são medicamentos que agem no Sistema Nervoso Central utilizado no combate das doenças mentais, também denominados sedativos ou tranquilizantes) frequentemente, está associada a outras modalidades de atenção como atividades socioterápicas, psicoterapia individual e grupal, entre outras.
        Contudo, algumas medicações psicotrópicas têm sido usadas em grande escala, por vezes, sem uma indicação terapêutica precisa, como no caso dos benzodiazepínicos. Uma situação que pode exemplificar está relacionada ao fato de as pessoas experenciarem momentos de ansiedade diante dos percalços cotidianos, fazendo uso de substâncias psicoativas. No entanto, em alguns eventos, o uso de tal medicação é necessário, porém, em outros, uma escuta terapêutica pode ser o suficiente. Ainda, muitos indivíduos permanecem usando substâncias psicoativa
s por longos períodos de tempo, podendo desenvolver tolerância e dependência.