O REFLEXO DO USO DE PSICOTRÓPICO
Os aspectos relativos à saúde mental têm sido
pauta de grandes discussões e mudanças nas formas de assistir o conjunto da
população acometida por distúrbios de natureza psíquica. Atualmente, diversas
modalidades de intervenção têm sido implantadas reforçando os pressupostos da
Reforma Psiquiátrica e estando em consonância com a Lei Federal nº 10.216/2001(BRASIL,
2002).
As novas formas de intervir em saúde mental não
descartam a necessidade do uso de medicação, desde que haja uma clara indicação
para tal. Este recurso tem se mostrado terapêutico, eficaz e necessário em
algumas situações. A utilização de medicamentos psicotrópicos (são medicamentos
que agem no Sistema Nervoso Central utilizado no combate das doenças mentais, também
denominados sedativos ou tranquilizantes) frequentemente, está associada a
outras modalidades de atenção como atividades socioterápicas, psicoterapia
individual e grupal, entre outras. Contudo, algumas medicações psicotrópicas têm sido usadas em grande escala, por vezes, sem uma indicação terapêutica precisa, como no caso dos benzodiazepínicos. Uma situação que pode exemplificar está relacionada ao fato de as pessoas experenciarem momentos de ansiedade diante dos percalços cotidianos, fazendo uso de substâncias psicoativas. No entanto, em alguns eventos, o uso de tal medicação é necessário, porém, em outros, uma escuta terapêutica pode ser o suficiente. Ainda, muitos indivíduos permanecem usando substâncias psicoativas por longos períodos de tempo, podendo desenvolver tolerância e dependência.
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